Exibição no Corvo do filme-viagem “Entre Ilhas” com a presença da realizadora e antropóloga visual Amaya Sumpsi.
27 de agosto, pelas 21h00| Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia do Corvo |Exibição Gratuita
Documentário [Doc // PT // 2022 // 76’ // M12]
Trailer – https://vimeo.com/515018955
+ infos – https://cedroplatano.pt/Entre-Ilhas
A Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), através do Ecomuseu do Corvo, promoveram a apresentação do documentário “ENTRE ILHAS” de Amaya Sumpsi.
“Entre Ilhas” foi realizado no Açores e estreou, a 30 de junho de 2022, nas salas de cinema portuguesas. Nos Açores contou com uma antestreia, no dia 08 de junho de 2022, na ilha do Faial.
Este é um filme-viagem e um retrato das nove ilhas do arquipélago dos Açores. De acordo com a realizadora, o filme “transporta-nos a uma época em que os barcos comandavam a vida deste remoto arquipélago, pois só a bordo deles é que era possível partir da ilha e voltar a ela”. Através dos relatos dos ilhéus, o filme navega de ilha para ilha – a bordo dos iates Pareces, dos iates do Pico, como o Santo Amaro, o Espírito Santo e o Terra Alta –, e dos barcos da Empresa Insulana de Navegação – o Carvalho Araújo, o Lima, o Arnel ou o Ponta Delgada – à procura da memória coletiva de comandantes e despenseiros, enjoos e namoros, tempestades difíceis e bailes a bordo.
A par da exibição do documentário, Amaya Sumpsi está a preparar, em colaboração com os museus regionais, um trabalho de recolha de património imaterial dos Açores relacionado com o mar. Para isso, espera poder contar com a colaboração dos corvinos que queiram partilhar fotografias ou testemunhos sobre estas travessias marítimas.
SINOPSE
A bordo do cruzeiro “Express Santorini”, “Entre Ilhas” percorre o arquipélago dos Açores, através de diários, imagens de arquivo e relatos de viajantes, de marinheiros e dos açorianos, centrados numa época em que o mar era um espaço comunitário e social significativo. Será que o mar aproxima, ou será que afasta?
FICHA TÉCNICA
Realização, Imagem – Amaya Sumpsi
Som, Assistente Realização – Eduardo Ventura
Montagem – Rita Figueiredo, Amaya Sumpsi e Pedro Gancho
Montagem Som e Mistura – Hugo Leitão
Dir. Produção – Diana Diegues e Renata Sancho
Produção – Cedro Plátano
Distribuição Portugal – Zero em Comportamento
Apoios – ICA, RTP, Direção Regional dos Assuntos Culturais, Atlanticoline, CRIA,
Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Grupo Bensaude
Sobre a realizadora
Amaya Sumpsi é realizadora e antropóloga visual. Integra, desde 2017, a coordenação do NAVA – Núcleo de Antropologia Visual e Artes (CRIA-UNL/ISCTE). O seu primeiro documentário “Meu pescador, meu velho” estreou no Festival de Cinema do Royal Anthropological Institute (Edimburgo, 2013) e foi selecionado para numerosos festivais de cinema etnográficos internacionais. Em Portugal, ganhou o prémio Camacho Costa para o melhor documentário lusófono do festival Cine Eco-Seia (2013).
Em 2018, realizou juntamente com uma equipa de antropólogos “Um Ramadão em
Lisboa”, um documentário colaborativo que teve estreia no festival IndieLisboa (2019)
e exibição no canal público RTP 2 (2021). É curadora de vários festivais de cinema etnográficos e, neste momento, está a desenvolver o projeto de longa-metragem “rota
5”, uma coprodução entre Espanha e Portugal.
Caso as condições meteorológicas sejam adversas, a exibição do filme será feita no Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia, no mesmo horário.