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Apresentação aos alunos do Corvo do projeto digital “Da Sombra ao Cravo – O 25 de Abril pelos Olhos do Património Cultural”

No dia 5 de maio foi apresentado, no Multiusos do Corvo, o projeto digital “Da Sombra ao Cravo – O 25 de Abril pelos Olhos do Património Cultural”.
Esta iniciativa, que compreende uma aplicação para telemóvel e uma publicação em formato digital, disponíveis no portal Cultura Açores, constitui um recurso educativo não formal e pretende, através de uma seleção de peças e documentos, nem sempre acessíveis ao público, pertencentes aos Serviços de Promoção Cultural (oito museus, um ecomuseu, três bibliotecas e arquivos regionais, um centro de artes), contar a História dos principais acontecimentos políticos do século XX, que conduziram ao 25 de Abril.
No âmbito desta apresentação o Ecomuseu do Corvo, em parceria com o professor Rafael Claro, docente de História da EBS Mouzinho da Silveira, dinamizou uma aula, dirigida aos alunos do Ensino Secundário, os quais puderam compreender no que consiste, como funciona e o que engloba este projeto, que visa sensibilizar os jovens dos Açores para os acontecimentos de Abril, mas também alertar para a extrema relevância do património cultural que, através de uma seleção de peças e objetos, permite interpretar acontecimentos relevantes da História de Portugal, associados à Revolução do 25 de Abril.
Os alunos tiveram a oportunidade de explorar os conteúdos digitais deste projeto, onde conheceram os seus variados temas e peças, debruçando-se em específico na temática “Deus, Pátria e Mulher” e na figura de Natália Correia.
Ainda neste contexto foram-lhes transmitidas informações sobre o tear da ilha do Corvo e, posteriormente, sobre a peça do Corvo que integra este projeto digital, um rádio antigo.
Esta apresentação terminou com um pequeno momento de reflexão, onde os alunos e professores responderam anonimamente à pergunta: “O que é o 25 de Abril para ti?”, cujas respostas guardaram para posterior debate.

Deixamos um especial agradecimento ao docente Rafael Claro, pela disponibilidade e interesse em estabelecer esta parceria e um muito obrigado também a todos os alunos participantes e a todos os professores que os acompanharam.

Projeto digital:👇

https://www.zoomguide.app/attraction/76…

Catálogo Digital:👇

http://www.culturacores.azores.gov.pt/…/202516153246.pdf

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«Tiago Bettencourt – Tiago nas Ilhas»

Data e hora
Date(s) – 28/05/2025
21:30

Local
Ecomuseu do Corvo – Multiusos

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Bilhetes à venda a partir de 12 de maio:

De segunda a sexta entre as 09h30 e as 17h00 no Multiusos do Corvo

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Património

Exposição participativa sobre a arte secular da Tecelagem nos Açores – Convite

O Ecomuseu do Corvo irá dinamizar este ano uma exposição participativa temporária, sobre a arte secular da Tecelagem nos Açores, tendo especial enfoque na Tecelagem da Ilha do Corvo, intitulada “Da Tosquia ao Tear”.
No âmbito desta iniciativa, o Ecomuseu do Corvo convida toda a comunidade corvina à participação, podendo colaborar neste projeto com a escolha de uma peça, relacionada com todo o processo do Ciclo da Lã no Corvo, que tenham por casa e que possa ser cedida temporariamente ao Ecomuseu do Corvo, de modo a participar e a estar patente nesta exposição.
Os objetos poderão ser ao critério de cada um, mas terão de estar relacionados com algumas das áreas do Ciclo da Lã, como a criação de ovinos, a tosquia, o processamento da lã, os objetos do trabalho da lã e da tecelagem (como dobadeiras e lançadeiras), as mantas, as peças de vestuário, etc.
Ao fazer este convite, pretendemos envolver, de modo direto, a comunidade neste projeto tornando-o de todos e possibilitando que o trabalho conjunto permita a concretização desta iniciativa.
Contamos com o contributo de todos para a valorização e promoção do património cultural da ilha do Corvo!
Fotografia pertencente ao Professor Carlos Alberto Medeiros. N.º Inv.: 24.32.1793

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Dança

Coppélia ou A Rapariga de Olhos de Esmalte

Ecomuseu do Corvo| Multiusos do Corvo| CNB em Direto – Live Streaming – 19h00
Entrada gratuita | Classificação: M/6 | Duração: 135 min (com dois intervalos)

Para assinalar o Dia Mundial da dança, o Ecomuseu do Corvo associa-se à Companhia Nacional de Bailado na transmissão, em direto, do bailado “Coppélia ou A Rapariga de olhos de Esmalte”.
Este evento terá lugar no dia 29 de abril, no Multiusos do Corvo, às 19h00 e a entrada é gratuita.
No pressuposto de um amplo cumprimento da sua missão de descentralização e democratização cultural, aliada às evoluções tecnológicas e novas relações de aproximação aos públicos da Dança, a Companhia Nacional de Bailado dará início, em 2025, a um projeto de live streaming nacional, intitulado CNB em direto. Assim, no Dia Mundial da Dança, o espetáculo “Coppélia ou A Rapariga dos Olhos de Esmalte”, com a Orquestra de Câmara Portuguesa, será transmitido em direto para vários Teatros e Cineteatros do país, onde também se inclui o Multiusos da ilha do Corvo .
Coppélia explora a fronteira ténue entre o real e o ilusório e o fascínio humano por bonecos autómatos, intimamente ligados ao interesse pelo avanço tecnológico e científico no século XIX.
Inspirado na obra Der Sandmann de E.T.A. Hoffmann, “Coppélia ou a Rapariga dos Olhos de Esmalte” é um bailado onde a ilusão e fantasia se misturam com o humor. A história centra-se na jovem Swanilda e no seu noivo Franz. Swanilda fica com ciúmes quando percebe que Franz está encantado por uma bela rapariga que aparece frequentemente à janela do atelier do misterioso fabricante de bonecas, Dr. Coppélius, desconhecendo que na verdade se trata de uma boneca mecanizada: Coppélia. Franz e Swanilda são arrastados para uma série de mal-entendidos e aventuras caricatas, conseguindo, mesmo em vésperas do seu casamento, escapar do confronto com Dr. Coppélius por terem invadido o seu atelier.
Ficha técnica
Coreografia: John Auld segundo Arthur Saint Léon, Marius Petipa, Enrico Cecchetti
Música: Léo Delibes
Argumento: Charles Nuitter, Arthur Saint-Léon
Cenografia e figurinos: Peter Farmer
Desenho de luz: David Mohre
Mestra de costura: Adelaide Marinho
Confeção de guarda-roupa: Atelier de costura CNB
Interpretação: Bailarinos e bailarinas da CNB
Orquestra de Câmara Portuguesa
Direção musical: Pedro Carneiro
Estreia absoluta: Paris, França, Teatro Imperial da Ópera, 25 maio 1870
Estreia CNB: Lisboa, Teatro Municipal de S. Luiz, 22 dezembro 1989

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Divulgação

140.º aniversário do Corvino Carlos Jorge Nascimento

No próximo dia 18 de abril, pelas 15:30, na Casa do Tempo, o Ecomuseu do Corvo presta homenagem ao Corvino Carlos Jorge Nascimento, no seu 140.º aniversário, com uma mostra bibliográfica e com a exibição do filme “O Livreiro de Santiago”.

Manuel Carlos Jorge Nascimento nasceu na Ilha do Corvo, a 18 de abril de 1885. Aos 20 anos partiu, primeiro para os Estados Unidos da América e daí para o Chile, para se encontrar com o seu tio João do Nascimento, de quem herdou a Livraria Nascimento. No Chile tornou-se editor e amigo do grande poeta Pablo Neruda, prémio Nobel da Literatura em 1971.

Apelidado por Isidoro Vásquez da Acuña como “co-arquiteto das letras chilenas”, editou outros nomes conhecidos, como o de Gabriela Mistral, também ela laureada, em 1945, como Prémio Nobel da Literatura.

Em 1948 visitou o Corvo, tendo falecido em 1966, em Santiago do Chile. A “Editorial Nascimento” só encerrou as suas portas em 1986, tendo recentemente sido reaberta por Pablo George-Nascimento, seu bisneto.

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Divulgação

Abril- Mês da prevenção dos maus-tratos na Infância

O Ecomuseu do Corvo associa-se à campanha de prevenção dos maus-tratos na infância, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil.

“O Azul funciona para mim como um constante alerta, para lutar pela proteção das crianças”.

Bonnie W. James Finney

Em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Com esse gesto quis “fazer com que as pessoas se questionassem”. A repercussão desta iniciativa foi de tal ordem que abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da sua comunidade foi trágica: o seu neto já tinha morrido de forma brutal por ter sido espancado pela mãe e pelo namorado.

E porquê azul? Porque, apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos cheios de nódoas. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia por isso como uma imagem constante na sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.

Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência. 

Campanha de sensibilização nos edifícios visitáveis do Ecomuseu do Corvo

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Património Imaterial

Falar Corvino – Recolha participativa do léxico

O Ecomuseu do Corvo dá continuidade à atividade de recolha participativa e sistematização do léxico corvino, intitulada “Falar Corvino”.
Com esta atividade, iniciada em 2022, sustentada no conhecimento da comunidade corvina, pretende-se conhecer o património linguístico da ilha e garantir o seu registo e divulgação às gerações vindouras.
Pretende-se, também, estudar as transformações ocorridas, ao longo do tempo, no léxico corvino e as suas influências, bem como encontrar semelhanças e diferenças com as restantes ilhas dos Açores.
Esta atividade decorre paralelamente com a recolha participativa do património móvel do Corvo, pois o léxico está associado, também, às atividades e utensílios ligados à tecelagem, à agricultura e à pesca.
Simultaneamente, têm sido realizadas ações que veiculam a transmissão e capacitação da comunidade, bem como ações educativas junto da comunidade escolar.
Todas as recolhas estão a ser organizadas e divulgadas online no seguinte link: https://padlet.com/ecomuseu/5zdomsu4rcejijqy
O Ecomuseu agradece todos os contributos e a forma como a comunidade residente, e não residente, na ilha participa ativamente.
Lembrar o léxico corvino e explorar o seu significado é manter vivo o património linguístico, uma herança a preservar.

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Oficinas e Workshops

A Hora da Barreta

Estão abertas as inscrições para a frequência da 2.ª edição formação: “A Hora da Barreta”.
Para participar neste workshop em Barretas do Corvo só necessita inscrever-se.
Quem já se inscreveu no ano transato deverá inscrever-se novamente para nos indicar qual o local da sua preferência para frequentar este curso, uma vez que o mesmo será dinamizado, em simultâneo, no Multiusos e na Casa da Memória.
O curso é gratuito e decorre, à quarta-feira, entre as 16h00 e as 17h00,
Para mais pormenores e inscrições basta seguir o seguinte link:
https://forms.office.com/e/bwubj05Jbm?origin=lprLink
Com esta ação, iniciada em dezembro de 2023, o Ecomuseu pretende preservar o saber fazer.
Trata-se de uma ação prolongada no tempo, que desenvolvemos semanalmente, à quarta-feira, com a duração de apenas uma hora, onde os inscritos podem comparecer conforme a sua disponibilidade.
Pretende-se, assim, transmitir a arte de produzir a típica barreta do Corvo e capacitar a comunidade para a importância da preservação deste património único.
A barreta do Corvo é o resultado de uma necessidade que se aliou à capacidade de criação de um povo que, desde cedo, se viu entregue a si próprio.
Sendo a lã a única matéria-prima na ilha que permitia a confeção do vestuário, também a barreta era feita naquele material, agasalho perfeito para combater o frio nos invernos rigorosos.
Supõe-se que o modelo e a técnica de confeção terão sido transmitidos aos corvinos a bordo das baleeiras americanas que, desde o século XIX, cruzavam os mares dos Açores e aportavam à ilha para fazer a aguada e recrutar homens para as tripulações. Durante as longas viagens no mar alto, estes homens terão aprendido a tricotar e, uma vez regressados, terão transmitido a técnica às suas esposas que passaram a ser as responsáveis pela produção das barretas.
Tal como tem vindo a acontecer pretendemos articular esta atividade com os nossos anciãos, durante a atividade “Encontros com Memória”, com o intuito de com eles reavivarmos memórias de tempos antigos e aprendermos mais sobre este elemento único do património da ilha do Corvo.
Agradecemos o interesse da comunidade pela preservação do património do Corvo!

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A Peça do Mês

No âmbito do inventário participativo do Património Cultural do Corvo damos continuidade em 2025, à atividade: “A peça do mês”.
Pretende-se com esta atividade destacar e divulgar o rico Património móvel ainda existente na ilha do Corvo e, em simultâneo, gerar processos de debate e recolha participativa de informação junto da comunidade.
Para acompanharem o resultado do trabalho, iniciado em 2022, deixamos o link das informações recolhidas da “Peça do Mês

A participação e contributos de todo são muito importantes!

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Grupo de colaboradores do Ecomuseu

Grupo de Colaboradores do Ecomuseu do Corvo

“Os Grupos de [colaboradores] de Museus e Monumentos são associações sem fins lucrativos, constituídos por pessoas individuais ou coletivas que decidem desenvolver iniciativas e atividades em prol do estudo, inventário, preservação e valorização dos bens imóveis e móveis geridos pelas entidades museológicas e patrimoniais.
De um modo geral, [estes Grupos], através do trabalho voluntário e do mecenato, têm como objetivos da sua atividade o enriquecimento das coleções, a promoção de investigação, a realização de exposições, a edição de publicações, o desenvolvimento de ações de formação, a defesa do património próprio e o existente nas áreas envolventes de museus e monumentos e a cooperação com outras entidades empenhadas na defesa e valorização do Património Cultural.”
in, Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)
Consideramos, assim, da máxima importância dar continuidade à dinamização de um grupo de colaboradores do Ecomuseu do Corvo que possa contribuir para o desenvolvimento local, preservação e valorização do Património e da Memória Histórica da ilha do Corvo. Um Património que é de todos nós!
Se ainda não faz parte deste grupo preencha, por favor, o presente formulário ( https://forms.office.com/r/64jqpPxMZn). O tratamento dos dados pessoais será limitado à finalidade para a qual os dados são recolhidos.
Objetivos:

  • Divulgar o trabalho do Ecomuseu e o Património corvino nas suas múltiplas vertentes e dimensões;
  • Criar uma rede de colaboradores que possa contribuir, de acordo com as suas aspirações, conhecimento e experiência, para o trabalho do Ecomuseu;
  • Assegurar o envolvimento da comunidade nos processos ecomuseológicos;
  • Incentivar à apropriação consciente do Património, por parte da comunidade que é sua herdeira;
  • Contribuir com ideias de projetos que possam promover a valorização, salvaguarda e transmissão do património corvino, com vista ao desenvolvimento local que o Ecomuseu prevê.
    Sendo este um Museu de Território, onde a Comunidade é a protagonista, é nosso dever garantir e incentivar o envolvimento desta, pois também eles são os atores no processo dinâmico que é o Ecomuseu. Assim, propõe-se a ampliação de uma “rede de amigos e colaboradores” que inclua todos aqueles que entenderem colaborar e trabalhar com a equipa do Ecomuseu nas várias ações e projetos que se pretendem desenvolver.
    As “novas” práticas museológicas e, em particular, o nosso Ecomuseu tem assumido um papel importante na conservação e valorização do património natural e cultural nas suas diferentes vertentes e, também, nos processos de desenvolvimento do território que se vão alargando continuamente, e que incluam todos aqueles que entenderem colaborar e trabalhar com a equipa do Ecomuseu. O Ecomuseu do Corvo assume-se como um verdadeiro centro de conservação da Memória e da Identidade cultural da Ilha do Corvo e dos seus habitantes. O seu contributo e colaboração são muito importantes para o Ecomuseu, pois o Ecomuseu somos todos nós!
    Obrigada por colaborar e contribuir para que o Ecomuseu do Corvo prossiga a sua Missão!
    A equipa do Ecomuseu do Corvo