Com o objetivo de estudar, recolher e devolver a herança cultural do Corvo às suas gentes, o Ecomuseu do Corvo promoveu, pelo terceiro ano consecutivo, a Campanha do Património da Ilha do Corvo.
Os trabalhos decorreram entre os dias 25 a 28 de setembro, numa parceria com o Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico dos Açores, à semelhança do que sucedeu nos anos 2021 e 2022, aquando das prospeções arqueológicas realizadas na zona do “Engenho”, no moinho do Caldeirão, no património subaquático, nas ações de restauro do tear típico do Corvo e da conservação preventiva de vários objetos do património móvel da ilha do Corvo.
Este ano, o Ecomuseu deu continuidade à formação na área da conservação e restauro do património cultural móvel, contando para tal com a presença de Paulo Silveira, especialista nas áreas de marcenaria, carpintaria especializada e restauro em madeira. O mesmo orientou uma formação interna, com a equipa do Ecomuseu e apresentou esclarecimentos junto da comunidade, tendo estado a trabalhar, para esse efeito, em regime de porta aberta, no Gabinete de Apoio Técnico ao Ecomuseu, localizado na Canada do Graciosa, das 09h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30.
A equipa de arqueologia regressou ao Corvo, este ano, com uma nova missão. Desta feita focada na recolha de novos dados relacionados com o património arqueológico da ilha do Corvo. Neste âmbito, entre outras ações de trabalho de prospeção, de arquivo e de informação, a desenvolver junto da comunidade, foi realizada uma palestra, aberta a toda a comunidade, sobre a importância da antropologia ligada à arqueologia. Isto no âmbito da procura do passado da ilha e das suas gentes.