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50.º Aniversário do 25 de Abril

Sessão Teatral -“25 de Abril – História de uma Revolução”

Na interrupção letiva da Páscoa o Ecomuseu do Corvo assinalou no dia, 25 de março, o 50.º aniversário do 25 de Abril com uma peça de teatro, transmitida via zoom e apresentada pela companhia de teatro profissional “TeatroEduca”, intitulada “25 de Abril – História de uma Revolução”.
Trata-se de uma peça de teatro pedagógica (destinada a um público em idade escolar) que conta a História da Revolução que derrubou, quase sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao Governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar. Nesta peça são também abordados os temas do Marcelismo, até à entrada em vigor da Constituição de 1976.
Com esta atividade pretende-se que os alunos consigam distinguir situações de vivências em ditadura e em democracia, identificar as razões que conduziram à Revolução do 25 de Abril de 1974, conhecer e valorizar a ação das principais figuras da Revolução e desenvolver atitudes e comportamentos de respeito, tolerância e defesa da liberdade.

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50.º Aniversário do 25 de Abril

As “Ondas da Rádio” e o 25 de Abril no Corvo

25 de Abril de 1974, o dia da revolução que trouxe a democracia e a liberdade a Portugal.
Este ano de 2024 marca o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, revolução pacífica que pôs fim ao regime ditatorial que se vivia em Portugal deste 1926.
Quase 50 anos passados, procuramos hoje relembrar os acontecimentos desse dia. Que vivências se deixaram para trás. O que se conquistou e o que se modificou.
Para Portugal, a Revolução do 25 de Abril de 1974 significou o final do Estado Novo, da censura e da guerra, que deram o lugar à liberdade e à democracia. Na Madeira e nos Açores significou, também, a autonomia; uma autonomia que perdura e que favorece o crescimento e a evolução destas duas regiões autónomas de Portugal, de características tão singulares.
A autonomia dos Açores permitiu uma maior unificação das nove ilhas, que anteriormente se dividiam em três distritos distintos e que mesmo na autonomia administrativa de 1895 não tinha integrado o conjunto das ilhas açorianas (na altura, as quatro ilhas do antigo distrito da Horta não integraram a primeira autonomia). A unificação de 1976 perdurou, assim como o sempre pujante regime autonómico.
Apesar da sua pequena dimensão, reduzida população e isolamento, a influência do regime do Estado Novo estava muito presente no quotidiano da ilha do Corvo no período que antecedeu o 25 de Abril de 1974.
Até aqui, no extremo mais ocidental da Europa, os longos tentáculos da PIDE chegaram. A censura fazia-se sentir no dia a dia dos corvinos, que eram regidos por normas de conduta controladas, com mão de ferro, pelo então professor e Presidente da Câmara, Alfredo Lopes, que estabeleceu e fez observar diversas proibições.
Terá proibido que as galinhas andassem à solta pelos caminhos; estabelecido que quem deixasse cair lixo na rua era multado e que quem não agisse em conformidade com as regras definidas, era multado em 3$00 (custo pesado para a época).
Com base em alguns depoimentos por nós recolhidos, existiram, alegadamente, informantes da PIDE no Corvo. Situação que criou constrangimentos, de diversa ordem e natureza, entre a população da ilha.
Foram também vários os corvinos que foram recrutados para combater na Guerra do Ultramar, em Angola, na Guiné e em Moçambique. Foram 16 no total. Trata-se de um número considerável de homens, isto tendo em conta a pequena dimensão demográfica da ilha. Terá sido certamente uma situação desconcertante para esses jovens, como o foi para tantos outros portugueses do resto do país, terem de partir da sua pequena e pacífica localidade, para o difícil cenário de guerra que as tropas portuguesas enfrentavam em África.
O Sr. José Maria Fraga, de 73 anos, foi quem, amavelmente, nos descreveu as suas vivências nesse tempo. Quando se deu o 25 de Abril de 1974, o Sr. Fraga encontrava-se já no Corvo, regressado da Guerra Colonial. Foi combatente no leste de Angola, nomeadamente em Cangombe, Cangamba, Alto Cuíto, Nhonga e Bié, país onde esteve 26 meses e 18 dias, como conta com inabalável memória e precisão.
Regressou no dia 24 de abril de 1974, um dia antes da data da Revolução de Abril. Foi também ele quem nos relatou como chegou ao Corvo a notícia da ocorrência da Revolução.
Como sucedeu em muitos pontos do país, a notícia chegou ao Corvo através da rádio. Na altura já existiam no Corvo algumas pessoas (poucas) que tinham rádio em casa, como era o caso da futura esposa do Sr. Fraga, a Sr.ª Maria José Mendes, que na casa dos pais tinha um rádio. Foi através das emissoras de rádio que transmitiam para o Corvo, a Emissora Nacional, o Asas do Atlântico, o Rádio Clube Português e a Rádio Clube de Angra, que os corvinos tiveram conhecimento que a ditadura havia findado.
Assim, no âmbito do 50.º Aniversário do 25 de Abril de 1974, o Ecomuseu do Corvo selecionou um aparelho de rádio como peça emblemática e de elevada importância para a ilha.
Salientamos o aparelho de rádio da marca Grundig, modelo 3088, fabricado na antiga Alemanha Ocidental, na década de 50 do século XX.
Este rádio pertence à Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres de Vila do Corvo. Foi através do Sr. Padre Francisco Xavier que tomámos contacto com esta peça tão emblemática, tendo sido autorizada a sua análise e o seu registo fotográfico.
Este exemplar antigo encontra-se em muito bom estado de conservação, constituindo uma memória material dos meios tecnológicos da época que permitiram a rápida chegada da notícia do fim do Estado Novo e o início de uma nova era política para Portugal e também para a ilha do Corvo. No caso em apreço, este foi mesmo o aparelho onde muitos ouviram, na ilha do Corvo, a notícia da chegada da liberdade e da democracia ao país.

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News

Instalação do Hospital de Campanha no Multiusos do Corvo

A Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais, através do Ecomuseu do Corvo, colaborou com com a Secretaria Regional da Saúde e do Desporto e com o Exército Português na Instalação de um Hospital de Campanha na sala do Multiusos do Corvo, entre fevereiro e dezembro de 2023, enquanto decorreram as obras de reabilitação do edifício da Unidade De Saúde da Ilha do Corvo.

Esta parceria foi essencial para se garantir a continuidade dos cuidados de saúde na ilha do Corvo e constitui-se como mais um marco na História da ilha em que, mais uma vez, a população contou com a preciosa ajuda do Exército Português.

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Património

3.ª Campanha do Património do Corvo ’23

Com o objetivo de estudar, recolher e devolver a herança cultural do Corvo às suas gentes, o Ecomuseu do Corvo promoveu, pelo terceiro ano consecutivo, a Campanha do Património da Ilha do Corvo.

Os trabalhos decorreram entre os dias 25 a 28 de setembro, numa parceria com o Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico dos Açores, à semelhança do que sucedeu nos anos 2021 e 2022, aquando das prospeções arqueológicas realizadas na zona do “Engenho”, no moinho do Caldeirão, no património subaquático, nas ações de restauro do tear típico do Corvo e da conservação preventiva de vários objetos do património móvel da ilha do Corvo.

Este ano, o Ecomuseu deu continuidade à formação na área da conservação e restauro do património cultural móvel, contando para tal com a presença de Paulo Silveira, especialista nas áreas de marcenaria, carpintaria especializada e restauro em madeira. O mesmo orientou uma formação interna, com a equipa do Ecomuseu e apresentou esclarecimentos junto da comunidade, tendo estado a trabalhar, para esse efeito, em regime de porta aberta, no Gabinete de Apoio Técnico ao Ecomuseu, localizado na Canada do Graciosa, das 09h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30.

A equipa de arqueologia regressou ao Corvo, este ano, com uma nova missão. Desta feita focada na recolha de novos dados relacionados com o património arqueológico da ilha do Corvo. Neste âmbito, entre outras ações de trabalho de prospeção, de arquivo e de informação, a desenvolver junto da comunidade, foi realizada uma palestra, aberta a toda a comunidade, sobre a importância da antropologia ligada à arqueologia. Isto no âmbito da procura do passado da ilha e das suas gentes.

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Música Património

Noites de Rua Cheia no Largo do Outeiro

No dia 09 de setembro, pelas 21:30, o Ecomuseu do Corvo dinamizou a 2.ª edição das “Noites de Rua cheia”, no Largo do Outeiro, onde João Moniz atuou no âmbito da sua tour “Sou Filho da Terra e do Mar” – 2023.

João Moniz é um cantautor Açoriano, nascido na freguesia de Ponta Garça, na ilha de São Miguel. Conta já com dois trabalhos de originais: EP Saudade (2020) e Depois da Saudade (2022). O seu trabalho tem sido apresentado em alguns dos maiores palcos dos Açores e não só, destacando-se o MEO Sudoeste 2019, o Coliseu Micaelense, o Teatro Micaelense, o Monte Verde Festival e o Bliss Vibes.

“… tenho saudades da bruma

que faz das nove ilhas uma…”

– “Saudade” – João Moniz

São os temas desta tour pelo arquipélago que pretende criar uma ponte, através das suas canções, entre as nove ilhas dos Açores.

Com esta atividade o Ecomuseu do Corvo pretendeu proporcionar, a toda a população do Corvo e a quem nos visita, uma oferta cultural e recreativa, através da dinamização de espaços públicos de memória e de interesse patrimonial.

+ Inf

Ouvir João Moniz: “Saudade” – https://www.youtube.com/watch?v=StDtT07b_ns

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Cinema Património

Exibição do filme “Entre Ilhas”

Exibição no Corvo do filme-viagem “Entre Ilhas” com a presença da realizadora e antropóloga visual Amaya Sumpsi.

27 de agosto, pelas 21h00| Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia do Corvo |Exibição Gratuita

Documentário [Doc // PT // 2022 // 76’ // M12]

Trailer – https://vimeo.com/515018955

+ infos – https://cedroplatano.pt/Entre-Ilhas

A Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), através do Ecomuseu do Corvo, promoveram a apresentação do documentário “ENTRE ILHAS” de Amaya Sumpsi.

“Entre Ilhas” foi realizado no Açores e estreou, a 30 de junho de 2022, nas salas de cinema portuguesas. Nos Açores contou com uma antestreia, no dia 08 de junho de 2022, na ilha do Faial.

Este é um filme-viagem e um retrato das nove ilhas do arquipélago dos Açores. De acordo com a realizadora, o filme “transporta-nos a uma época em que os barcos comandavam a vida deste remoto arquipélago, pois só a bordo deles é que era possível partir da ilha e voltar a ela”. Através dos relatos dos ilhéus, o filme navega de ilha para ilha – a bordo dos iates Pareces, dos iates do Pico, como o Santo Amaro, o Espírito Santo e o Terra Alta –, e dos barcos da Empresa Insulana de Navegação – o Carvalho Araújo, o Lima, o Arnel ou o Ponta Delgada – à procura da memória coletiva de comandantes e despenseiros, enjoos e namoros, tempestades difíceis e bailes a bordo.

A par da exibição do documentário, Amaya Sumpsi está a preparar, em colaboração com os museus regionais, um trabalho de recolha de património imaterial dos Açores relacionado com o mar. Para isso, espera poder contar com a colaboração dos corvinos que queiram partilhar fotografias ou testemunhos sobre estas travessias marítimas.

SINOPSE

A bordo do cruzeiro “Express Santorini”, “Entre Ilhas” percorre o arquipélago dos Açores, através de diários, imagens de arquivo e relatos de viajantes, de marinheiros e dos açorianos, centrados numa época em que o mar era um espaço comunitário e social significativo. Será que o mar aproxima, ou será que afasta?

FICHA TÉCNICA

Realização, Imagem – Amaya Sumpsi

Som, Assistente Realização – Eduardo Ventura

Montagem – Rita Figueiredo, Amaya Sumpsi e Pedro Gancho

Montagem Som e Mistura – Hugo Leitão

Dir. Produção – Diana Diegues e Renata Sancho

Produção – Cedro Plátano

Distribuição Portugal – Zero em Comportamento

Apoios – ICA, RTP, Direção Regional dos Assuntos Culturais, Atlanticoline, CRIA,

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Grupo Bensaude

Sobre a realizadora

Amaya Sumpsi é realizadora e antropóloga visual. Integra, desde 2017, a coordenação do NAVA – Núcleo de Antropologia Visual e Artes (CRIA-UNL/ISCTE). O seu primeiro documentário “Meu pescador, meu velho” estreou no Festival de Cinema do Royal Anthropological Institute (Edimburgo, 2013) e foi selecionado para numerosos festivais de cinema etnográficos internacionais. Em Portugal, ganhou o prémio Camacho Costa para o melhor documentário lusófono do festival Cine Eco-Seia (2013).

Em 2018, realizou juntamente com uma equipa de antropólogos “Um Ramadão em

Lisboa”, um documentário colaborativo que teve estreia no festival IndieLisboa (2019)

e exibição no canal público RTP 2 (2021). É curadora de vários festivais de cinema etnográficos e, neste momento, está a desenvolver o projeto de longa-metragem “rota

5”, uma coprodução entre Espanha e Portugal.

Caso as condições meteorológicas sejam adversas, a exibição do filme será feita no Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia, no mesmo horário.

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Recriações do Património

Dia Aberto dos Moinhos 2023

O Ecomuseu do Corvo promoveu, pelo terceiro ano consecutivo, o Dia Aberto dos Moinhos, sob o mote “Moinhos que guardam Memórias”. Esta atividade decorreu no dia 15 de julho, a partir das 14h30, junto aos moinhos de vento.
Os moinhos de vento, tal como as eiras e a atafona do “Lourenço”, são testemunhos construídos de um passado não muito longínquo, em que os cereais eram a base da alimentação e o trigo era a moeda que saldava os pesados impostos a que a comunidade corvina esteve sujeita.
Com esta atividade pretendeu-se dar vida a este património, chamar a atenção para o inestimável valor patrimonial dos moinhos tradicionais, valorizar as memórias e as tradições a eles associadas, garantindo a sua salvaguarda e, em simultâneo, criar processos educativos e de capacitação da comunidade.

Pretendeu-se, assim, promover um dia aberto dos moinhos de vento, com a abertura ao público dos três moinhos de vento. Com esta atividade visa-se dar a conhecer à comunidade, principalmente aos mais jovens, todo o processo de moagem, desde a montagem das velas, ao rodar da carapuça e à sua fixação, a moagem propriamente dita, a travagem e controlo do grão da moagem, culminando no ensacar da farinha, pesagem e pagamento ao moleiro.
Para tal contámos com a colaboração dos seus proprietários e dos anciãos, testemunhos vivos desta atividade, que assumiram o papel de guias intérpretes.
Em simultâneo, decorreu uma exposição de réplicas em miniatura de moinhos, atafonas e eiras; uma mostra artesanal, desenvolvida em parceria com os artesãos locais e o CADA (Centro de Artesanato e Design dos Açores); jogos do património e desafios do “Falar Corvino”, bem como outras recriações.
Esta atividade contou também com o apoio dos serviços de ilha da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas. 

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Leitura Património

Apresentação do Livro: Etnografia, cultura e Tradições

O Ecomuseu do Corvo promoveu, no dia 20 de junho, pelas 17h00, no Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia da Vila do Corvo, a apresentação do livro “Etnografia, Cultura e Tradições”.

Este livro, editado pela Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico, sob coordenação de José Carlos Garcia, resulta da atividade desenvolvida na disciplina de Etnografia, Cultura e Tradições da Universidade+Sénior da Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico e reúne trabalhos elaborados por elementos dentro e para lá da referida unidade formativa.

De salientar que este livro surge no âmbito de um projeto social e educativo, destinado a todos os cidadãos com mais de 50 anos, no sentido de estimular a aprendizagem ao longo da vida, e decorre de um projeto vencedor do orçamento Participativo dos Açores.

O mesmo foi apresentado por José Carlos Garcia, investigador na área da antropologia e responsável pela coordenação deste livro.

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Recriações do Património

Recriação do Dia da Lã 2023


A tradição do dia da lã está associada aos primórdios do povoamento da ilha Corvo. Esta tradição, hoje extinta, estava relacionada com a tosquia comunitária das ovelhas e deixou memórias que têm passado de geração em geração e marcam a História e a identidade do povo do Corvo.
O dia da lã, que ocorria na segunda-feira do Espírito Santo, para além de ser um dia de trabalho era, também, um dia de festa!
Para relembrar este dia a comunidade do Corvo realizou, no dia 20 de junho, a recriação da tosquia.

As mãos que se unem no labor do “Dia da lã”.

No dia 20 de junho (feriado que assinala a elevação, em 1832, da povoação do Corvo à categoria de Vila e sede de Concelho) foi possível, com a colaboração imprescindível da comunidade, fazer, pelo segundo ano consecutivo, a recriação do “Dia da lã”.

Um agradecimento a todas as pessoas e instituições que se uniram e foram parte ativa na concretização desta recriação. Partilhamos algumas imagens deste dia, que no passado significava um dia de trabalho e, também, um dia de festa.

Vivificar e transmitir o Património do Corvo é muito mais que um trabalho! É uma Missão a prosseguir.

O Ecomuseu somos todos nós!

A construção social dos locais de memória.

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Oficinas e Workshops

Da tosquia à Meada – Formação na área do trabalho e tingimento da Lã

No âmbito da implementação do projeto sobre o ciclo da lã o Ecomuseu do Corvo promoveu, entre os dias 05  a 09 de junho de 2023, em articulação com o CADA – Centro de Artesanato e Design dos Açores,  a 1. ª edição da formação na área do trabalho e tingimento da lã.
A dinamização desta formação faz parte do programa de atividades do Ecomuseu do Corvo, fluxo da ação: vivências e tradições. Integra a componente formativa e expositiva, com vista à promoção do empreendedorismo e à integração de fatores de inovação em setores económicos tradicionais e, ou, áreas de negócios emergentes, tais como o artesanato, produtos locais, áreas criativas, entre outros.
Plano de trabalho:

. Seleção da lã após a tosquia

. Lavagem da lã

. Cardação e penteação

. Iniciação à fiação

. Princípios da tinturaria natural

. Mordentagem da lã

. As principais plantas tintureiras

. Tingimentos com algumas plantas tintureiras

O curso, de 20 horas, foi ministrado por Guida Fonseca uma formadora com reconhecido trabalho e experiência na área, responsável por inúmeros projetos semelhantes no território continental português.

Esta é uma ação de dinamização cultural de extrema importância, pois esta formação permitirá viabilizar a preservação deste elemento patrimonial, bem como a dinamização de ações de valorização e vivificação do Património e das tradições corvinas. 

https://www.facebook.com/rtpacores/videos/212021741730456